leite em vez
Vi dois elefantes que levantavam do mar e traziam, cada qual, quatro ramos de rosas murchas. Foram vistos pela última vez entre dois homens velhos vestidos em velhos caminhos. As túnicas do ocidente sopravam injúria e difamavam varais enquanto cães doentes molhavam a garganta com saliva alheia. E os elefantes se aproximavam em passos coordenados balançando os ramos ao mesmo tempo. Anotei tudo numa garrafa de vodka e acordei com sono.
Alex Pinheiro
se não tivesse sido um sonho, diria que esse post é uma compilação leve e pessoalmente modificada do Apocalipse.
ResponderExcluirTristan Tzara mandou lembranças, e me releu uns versos escritos por elefantes, levados pela boca de cachorros que carregavam tais escritos qual fossem jornal, a serem lidos por seus donos sonhadores, claro , pingando gotas de vodka num frasco de adoçante em seu café matinal.
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