O Suspiro do Bibliotecário
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Eu tenho sorte,
Mas não tenho futuro não!
Sou pouco forte
Preferi o escuro...
As palavras curtas,
O tombo do trapezista e
O canto desafinado do corista.
Mas não tenho futuro não!
Sou pouco forte
Preferi o escuro...
As palavras curtas,
O tombo do trapezista e
O canto desafinado do corista.
Eu tenho sorte,
Mas não tenho futuro não seu môço!
Eu sou pouco forte
E acabei por preferir o escuro...
Restos de comida,
Golpes de faca mal amolada e
Gritos ardidos.
Mas não tenho futuro não seu môço!
Eu sou pouco forte
E acabei por preferir o escuro...
Restos de comida,
Golpes de faca mal amolada e
Gritos ardidos.
Eu tenho sorte,
Mas não tenho futuro.
Sou pouco forte
Preferi o escuro...
As luvas sujas,
As últimas poltronas,
O tom mais obscuro.
Mas não tenho futuro.
Sou pouco forte
Preferi o escuro...
As luvas sujas,
As últimas poltronas,
O tom mais obscuro.
Isso tudo porque tenho sorte;
Só não tenho futuro!
E ainda sou pouco forte.
Prefiro o escuro mesmo!
Observar túmulos,
Ler a vida nos búzios e
Abdicar dos indultos.
Agora,
Jogado aos vermes
Eu nem pareço ser...
Só não tenho futuro!
E ainda sou pouco forte.
Prefiro o escuro mesmo!
Observar túmulos,
Ler a vida nos búzios e
Abdicar dos indultos.
Agora,
Jogado aos vermes
Eu nem pareço ser...
Quem preferiu o escuro?!
música:Realidade Paralela(Kiko Loureiro)
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Alex Pinheiro
Alex Pinheiro
obrigado pelo comentário.
ResponderExcluirgrande abraço pra tu e continue sempre com a sorte.
até.
que texto demais *_*
ResponderExcluirgostei, de verdade.
^^
Gostei dos versos!
ResponderExcluirTodos nós, um dia nos sentimos pouco fortes, sem sorte e preferimos o escuro...
Bonitas palavras.
Cumprimentos.
ooooow o.o
ResponderExcluir, futuro vai vir ainda... mas em o presente vive como trapezista e voando pelas asas das palavras...
ResponderExcluir, abraços meus.
Muito bonito!
ResponderExcluirBeijos
É que o tempo é uma ilusão.
ResponderExcluirSó existe esse agora.
Lindo, moço!
Quem preferirá o escuro, se só existe esse agora?
beijo na alma
"abdicar dos indultos", � como fechar janelas nas costas, deixar o mundo pra tr�s, � revelia dos pr�prios ais!
ResponderExcluirbelo, Alex!
[]�s
adorei!
ResponderExcluirprimeiro adorei teu comentário, depois adorei teu verso. adorei.
os vermes me lembraram Machado: a cada dia somos uma nova edição de nós mesmos. o resultado final, a obra acabada, é entregue gratuitamente aos vermes.
bem...as palavras não são exatamente essas, mas é a idéia.
o comentário: suas palavras me trouxeram um novo ânimo, coisas que estou desencontrando esses dias. não tenho como agradecer... estou super feliz!
só um porém; na verdade, o bate-papo não foi com o Marx, mas com o Max... Maximillian Weber.
lembra que te perguntei se era do tipo que conversa?; bem, é que sou pesquisadora, trabalho com tráfico transatlântico África-Brasil. temos muitas coisas interessantes, talvez você queria ver algo ou algo.
beijos!